O Acórdão da Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP) que dita a suspensão por seis meses do seleccionador português de futebol, Carlos Queiroz, contesta fortemente a decisão do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol.
O documento conclui que o CD da FPF não enquadrou correctamente o comportamento do seleccionador nacional Carlos Queiroz e, igualmente, não apreciou devidamente a prova produzida”.
Ao contrário da ADoP, o CD da FPF, que suspendeu Queiroz por um mês por insultos dirigidos contra a brigada da ADoP, visando Luís Horta, arquivou o processo referente à violação da lei antidopagem (27/2009, de 19 de Junho), absolvendo o treinador do ilícito disciplinar por obstrução à realização dos controlos.
Esta situação é exemplo do actual estado da sociedade civil portuguesa e a intromissão da entidade governamental é desproporcionada à gravidade do acontecido e a critica feita ao CD da FPF é inaceitável ao espírito do desporto federativo não só português como mundial.
Inicia-se o campeonato do mundo e como sempre as expectativas são as mais elevadas e mesmo sem termos efectuado qualquer jogo somos os melhores.
O pior é confrontarmos com os outros e de cairmos na nossa realidade, esta mesma situação vivemos na nossa sociedade e mesmo na nossa vida profissional ou pessoal.
Ter ambições é positivo e todos as devemos ter, mas o caminho do triunfo só é trilhado e vencido por aqueles que reconhecem as suas possibilidades e enfrentam os seus adversários partindo daquelas premissas e não dos seus sonhos ou fantasias.