Pensamentos de um ilhéu escritos de 2003 a 2010.

Domingo, 19 de Dezembro de 2010
Estudo sobre barcos

Transcrevo do”Jornal diário”

 

"Em entrevista ao Jornal do Pico, Lizuarte Machado começa por dizer quer se está perante um estudo “com muito pouca utilidade, que faz uma razoável recolha de dados, afirma um extenso rol de lugares-comuns, entra em várias contradições e em piores conclusões”, mas adverte, “não era de esperar que fosse diferente já que foi elaborado em tempo recorde por técnicos que não conheciam a Região, os quais, aliás, foram acompanhados por elementos do Conselho de Administração da Atlânticoline que ao longo dos anos conduziram o processo da forma desastrosa que é de todos conhecida e nunca foram capazes de apresentar uma única ideia útil”.

 

Voltando à carga, o deputado considera que o documento “não tem em conta as especificidades regionais e esquece que numa análise puramente economicista muitas das nossas ilhas não seriam servidas por nenhum tipo de transporte o que inviabilizaria a nossa sobrevivência enquanto comunidade insular”. “Não é por acaso que o próprio estudo refere que as conclusões devem servir apenas como mera orientação e não como meio seguro de actuação”, acrescenta."


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Quarta-feira, 15 de Dezembro de 2010
Novos barcos

As empresas candidatas à construção de dois barcos de passageiros pretendidos pela ‘Atlânticoline’ são os ‘Estaleiro Union Naval Valencia e Astilleros Armon’, de Espanha; a ‘NavalRia’ de Aveiro e a empresa holandesa ‘Damen ShipYards’.

 

A construção dos novos navios tem como objectivo assegurar o transporte de passageiros nas Ilhas do Triângulo com comodidade, transportar viaturas e reforçar a capacidade de transporte de doentes de ambulância ou de maca.

 

Os dois navios serão do tipo monocasco, de 37 metros, com o casco em aço e as superestruturas em alumínio, tendo um deles capacidade para 298 passageiros (100 no exterior) e 6 viaturas e o segundo para 214 passageiros (100 no exterior) e 12 viaturas. Terão rampas de popa para embarque e desembarque de viaturas e passageiros, rampas laterais para passageiros e atingirão uma velocidade de 15 a 17 nós.

 

Prevê-se que os dois navios estejam a operar no final do ano de 2012 entre as ilhas do grupo central do arquipélago, ligando Faial, Pico e São Jorge,


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Quinta-feira, 11 de Novembro de 2010
Atlanticoline 2010

A receita da Atlânticoline com a venda de bilhetes para o transporte marítimo de passageiros e viaturas nos Açores entre Maio e Outubro ascendeu a 2,8 milhões de euros, mais 34 por cento do que em 2009.


Trata-se de um “resultado verdadeiramente extraordinário, que reflecte o cumprimento sem “falhas” do programa de viagens previamente estabelecido.


Os dois navios com que a Atlânticoline operou este ano, cujo fretamento representou um encargo de 8,6 milhões de euros, garantiram o transporte entre as ilhas de cerca de 130 mil passageiros (mais 15,8 por cento do que em 2009) e de 18 200 viaturas (mais 17 por cento).

A Atlânticoline é uma sociedade anónima de capitais públicos criada pelo Governo Regional dos Açores para assegurar viagens por mar no Verão entre todas as ilhas do arquipélago. A empresa assegura também com uma embarcação própria viagens regulares entre as ilhas do Grupo Ocidental, Flores e Corvo.


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Sábado, 21 de Agosto de 2010
Os rápidos

 

 

Este ano decidi no meu período de férias utilizar o barco rápido “Hellenic Wind” numa das viagem, tal como já tinha manifestado aqui e confirmo, não é a velocidade o mais importante numa viagem de barco, mas o prazer de nos podermos movimentar a bordo com a deslocação à amurada, o assistir à aproximação dos portos, ver as costas das ilhas com toda a sua beleza bem como o reconhecer o casario branco das suas freguesias.

 

Aceito que a Atlântico Line tenho um barco rápido para os adeptos, mas deverá manter sempre um barco até às 20 milhas para aqueles gostam das verdadeiras viagens de barco, como eu.

 


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Terça-feira, 17 de Agosto de 2010
Novos barcos para o Triangulo

 

 

Foi com muita satisfação que há dias tomei conhecimento pela apresentação pública, dos novos barcos para a ligação das ilhas do triângulo que irão substituir os actuas “Cruzeiros” já com mais de vinte anos de navegação.

 

Eles satisfazem as condições que considero importantes para a criação de um mercado interno constituído pelas ilhas do triângulo e para uma mais fácil circulação de pessoas e bens e apresentam as condições técnicas para a segurança de navegação nos mares do triângulo.  

 

Certamente iremos assistir a uma nova encenação tipo “Atlântida”, mas espero que desta vez não haja cedências.

 


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Sexta-feira, 9 de Julho de 2010
CPI

 

A Comissão Parlamentar de Inquérito à Construção dos navios Atlântida e Anticiclone concluiu que os interesses da região foram devidamente acautelados com o acordo global estabelecido com os Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) e que não foi possível retirar conclusões relativamente a responsabilidades políticas pelos atrasos e problemas na aquisição daquelas embarcações.

 

Encerra-se assim este capítulo nas ligações marítimas inter-ilhas e sem barcos, não há vencidos nem vencedores.

 


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Quinta-feira, 1 de Julho de 2010
Transmaçor

O inicio deste mês foi marcado nesta zona da RA por problemas de certificação dos barcos da Transmaçor para a ligação do Grupo Central (?), por motivo da entrada em vigor, hoje, da nova legislação em termos de certificação de embarcações.

 

Os barcos da Transmaçor não estão dimensionados nem têm as comodidades e o conforto exigíveis hoje para assegurarem as ligações entre as ilhas do Triângulo e as ilhas Terceira e Graciosa, no entanto a Transmaçor está em condições de continuar com as ligações entre o Pico e o Faial e do Triângulo, área onde a empresa tem equipamento naval adequado e conhecimentos de navegação adquiridos ao longo de dezenas de anos de muitos bons serviços.

 

As ligações entre as ilhas do triângulo, a Terceira, a Graciosa e o restante arquipélago estão asseguradas e muito bem, pela empresa Atlânticoline com barcos adequados a estas ligações.

 

 


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Domingo, 9 de Maio de 2010
A nuvem

 

O vulcão da Islândia apesar de distante está a influenciar as comunicações aéreas na Europa e também as do continente português com ambas as regiões autónomas.

 

Esta situação deverá merecer das entidades responsáveis o estudo sobre as consequências, de em vez de um pequeno vulcão, se tratar de uma erupção de média ou grande dimensão, onde as cinzas poderão permanecer na atmosfera durante semanas ou mesmo meses.

 

O cientista açoriano Vítor Hugo Forjas numa das suas últimas intervenções chamou a atenção para a necessidade da existência de um ferry em permanência nos Açores durante todo o ano, para em situações vulcânicas idênticas às actuais, poder efectuar as ligações entre as ilhas, dado que os aviões terão de permanecer em terra.

 

Penso que se poderá afirmar com dados agora confirmados que o alerta de Vítor Hugo Forjas está certo e deverá ser considerado como pertinente.   

 


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Sábado, 7 de Novembro de 2009
Novos cruzeiros

 

Foi anunciado o inicio do processo para a construção dos dois novos barcos para a substituição dos cruzeiros, barcos que efectuam as ligações das ilhas Pico, Faial e São Jorge.
 
Espero que estes, até por serem barcos mais pequenos, cheguem ao fim, porque de barcos novos todos devem estar conscientes que cometeram erros inaceitáveis neste inicio do século XXI.

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Quinta-feira, 29 de Outubro de 2009
Transportes no Grupo Central

 

Foi aberto concurso público para os transportes marítimos no grupo central, do que li estranho que não tenham sido definidos os tipos de barco a ser utilizados para satisfazerem todas as ligações pretendidas em segurança e comodidade.
 
Mas o que se poderá esperar de um concurso que oferece um conjunto de ligações que não oferecem qualquer rentabilidade económica actual ou futura.  
 

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Segunda-feira, 19 de Outubro de 2009
Porque não?

 

Esperava que com os novos navios da RA o “Anticiclone” passa-se a efectua uma viagem semanal pelas ilhas do grupo central durante o período de inverno, mas com a recusa na sua recepção tudo ficou sem efeito.
 
Esta ausência é penalizadora para a normal circulação de pessoas inter-ilhas, pois com as dificuldades económicas actuais, uma passagem de barco custaria menos de metade da do avião o que representa muito para a maioria da população açoriana e a solução de substituição do “Anticiclone” não se vê.
 

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Quinta-feira, 13 de Agosto de 2009
Atlântida - auditoria

 

Tomei conhecimento pela comunicação social da auditoria sobre o Atlântida mandada elaborar pelos ministros da defesa e finanças do Governo da Republica, na qual são atribuídas responsabilidades compartilhadas aos intervenientes desde processo empresarial “…em consequência das sucessivas alterações propostas pelas partes com influência na caracterização e no desempenho do navio".
 
Há da parte da comunicação do Governo da Republica a procura de uma solução sem prejuízos púbicos, preocupação que deverá ser também a do Governo Regional e transferindo para o âmbito empresarial público, lugar de onde nunca devia ter saído, a solução técnico-financeira desta situação contratual.
 
O Governo Regional respondeu pelo Secretario da Economia apressadamente e sem convicção ou rigor jurídico, quando o devia ter feito em tempo e cuidadosamente como o fez o Governa da Republica.
 
Espero agora pelo resultado da auditoria do Instituto Superior Técnico sobre as condições técnicas e de navegabilidade do navio Atlântida para poder tirar conclusões finais sobre este triste romance político.
 

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Quarta-feira, 29 de Julho de 2009
Novo erro

 

Ouvi que a Atlanticoline ia contratualizar a uma empresa internacional da especialidade um estudo sobre os tipos dos barcos a utilizar nas ligações internas.
 
Foi com admiração que assisto a toda esta desorientação, pois por deliberação do Governo Regional, pessoa de bem, já foi adjudicado há anos, a construção dos barcos ao Estaleiro de Viana do Castelo, um deles já está construído e o segundo encontra-se em construção.
 
Afinal a deliberação tomada pelo GRA para a adjudicação não foi legal ou não mereceu a ponderação técnica nos tipos de embarcação encomendados?

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Sábado, 25 de Julho de 2009
Viking parado

 

A Atlanticoline empresa de capitais públicos que gere o transporte marítimo de passageiros e viaturas na Região, diz que o navio Viking aportou na passada sexta-feira, no Porto de Falmouth, no sul de Inglaterra, "para proceder à reparação de uma avaria num dos compartimentos da proa e que foi provocada pelo mau tempo e pela forte ondulação que se verificava no trajecto entre Liverpool e Ponta Delgada, para onde o navio se dirigia".
 
Esta avaria, "nunca colocou a navegabilidade do navio em risco" e foi reparada no sábado, "encontrando-se o navio Viking já devidamente autorizado pelas entidades competentes – a Maritime and Coastguard Agency (MCA), a Registro Italiano Navale (RINA) - a retomar a viagem".
 
O Viking aguardar agora a melhoria das condições atmosféricas adversas, que se fazem sentir no local, de forma a retomar o rumo a Ponta Delgada.

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Quinta-feira, 23 de Julho de 2009
Viajar no Santorini

 

Regressei à Horta no Santorini da Atlanticoline que apesar da sua idade de construção apresenta ainda boas condições de navegação e comodidade, depois de um período de férias de saudade em Angra.
 
Desejo aqui manifestar a minha satisfação pelo profissionalismo da tripulação que tendo saído de Ponta Delgada às 8 da manhã e chegado à Horta às 00,30, mantiveram sempre as salas dos passageiros limpas e o atendimento feito com muita simpatia.
 
 
Como tenho viajado nos barcos da Atlanticoline nos últimos 3 anos, verifico uma melhoria ano após ano o que me satisfaz.

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Quinta-feira, 9 de Julho de 2009
Transportes marítimos

 

Só no mês de Junho viajaram com a Atlânticoline 12.212 passageiros, ou seja, mais 30% que no período homólogo do ano transacto. Como também aumentou significativamente o transporte de viaturas. Os números foram divulgados pela empresa responsável pelo transporte marítimo de passageiros entre as várias ilhas do Arquipélago.
 
Assim confirma-se o que tinha escrito á dias sobre uma afirmação do deputado regional eleito pelo Pico, sobre os barcos para as ligações inter-ilhas.
 

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Quarta-feira, 1 de Julho de 2009
Regresso aos barcos

 

 

Fiquei uns dias sem participar no “Fayal” não por doença, mas por férias, ou melhor por descanso.
 
Entretanto aconteceram várias coisas que guardei para este reinicio, uma delas foi o artigo do deputado regional pelo Pico Lisuarte Machado sobre os transportes marítimos, onde defendia a existência de dois barcos, muito próximos da proposta do Secretário Duarte Ponte.
 
Não sub escrevo dois aspectos apresentados pelo deputado picaroto, o primeiro relativo ao barco mais pequeno que para ele deveria ter apenas 50 metros, para mim e por razões de dar resposta ao transporte de pessoas e viaturas no grupo central, veja-se o movimento nos últimos anos dos barcos da Atlanticoline,  este não deverá ter menos de 70 metros, tal como o que está a ser construído o Anticiclone.
 
Relativamente à velocidade, agora todos querem barcos rápidos, mas a encomenda aos estaleiros de Viana do Castelo foi para o Anticiclone 17 milhas, e 18 para o Atlântida.
 
Agora façamos a experiência com o Viking a 32 milhas e para a satisfação dos apressados até ele esta no mercado para venda.
 

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Terça-feira, 19 de Maio de 2009
Viking

 

A Atlânticoline informou que no seguimento dos contactos que tem vindo a estabelecer nas últimas semanas e das várias opções que se colocavam, contratualizou com a “Isle of Man Steam Packet Company” o fretamento do navio “Viking”, que irá operar nos Açores durante os meses de Junho, Julho, Agosto e Setembro.

O navio, com bandeira inglesa, foi construído em 1997, em Itália, e encontrava-se actualmente sedeado em Liverpool. Tem cerca de 100 metros de comprimento e atinge uma velocidade de serviço de 35 nós.
 
O Diário Insular defensor da velocidade nas ligações marítimas embandeirou em satisfação, a oposição manteve o silêncio, a população espera para ver, mas depois da operação deste ano será conveniente tornar-se publico o custo da milha náutica de um navio tipo Atlântida e o do Viking para uma consciencialização do custo real suportável pelo actual estado de desenvolvimento da Região Autónoma.   

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Sexta-feira, 17 de Abril de 2009
'Anticiclone'

 

De novo e como seria de esperar agora a campanha é contra o segundo barco, com afirmações como “IPTM chumba projectos do 2º barco encomendado pela Região”
 
Para repor a verdade o IPTM explica que "existem situações, habituais em todos os projectos, em que se torna necessário corrigir um ou outro aspecto com vista ao cumprimento de determinada regra ou conjunto de regras", assegurando não ter "chumbado" o projecto do navio, o 'Anticiclone'. O Instituto explica que não lhe compete "concordar ou discordar de opções tomadas pelo armador e/ou estaleiro", competindo-lhe "apenas, no quadro da legislação aplicável, proceder à certificação do navio".
 

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Sábado, 11 de Abril de 2009
O fim do Atlântida

 

Foi com alguma surpresa que tomei conhecimento das palavras do Secretario da Economia em que tornava publico a recusa de aceitar o navio Atlântida por este em provas de mar não ter conseguido dar as 18 milhas contratuais, mas sim 16,5.
 
Não conheço os relatórios finais pormenorizados por os mesmos não serem públicos, mas considero que com a informação pública disponível, 1,5 milhas contratualmente podem ser suficientes para a resolução de um contrato de 50 milhões, mas na prática em viagens de 4 horas representariam menos de 15 minutos de navegação por troço de ligação o que é ridículo e para qualquer passageiro ser impossível ver a diferença entre as duas velocidades em causa. 
 
O que me entristece é o facto de o Governo Regional ter sido sensível ao ruído da oposição, por vezes completamente incoerente, como aquele da falta das baleeiras salva vidas, outro por o calado ter crescido 50 centímetros, outro por o barco numa vistoria ter 100 pequenas anomalias rapidamente normalizadas pelo estaleiro e todas as outras que se poderiam transcrever e que seriam sempre apontadas pela oposição a este ou a outro qualquer barco em construção.
 
Sem uma demarcação dos trabalhos de construção a tempo e uma informação publica oficial aos açorianos de qualquer problema com os estaleiros antes desta decisão, o actual Governo Regional cometeu um grande erro politico, dando assim razão à oposição que perante os açorianos surge como vitoriosa nesta questão dos barcos .
 
 

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