Tomará posse amanhã o primeiro representante da Republica para os Açores, com ele uma nova instituição surge aos olhos dos açorianos, ainda sem as suas verdadeiras competências definidas e conhecidas da população.
Espero que o representante da Republica consiga imprimir ao cargo a dignidade e a imagem inerente às novas funções.
A figura nomeada tem todas as características para o lugar, facto imprescindível para um bom desempenho.
Finalmente alguém dá um abanão na burocracia sufocante que a todos envolve, o programa “simplex” apresentado pelo primeiro ministro é muito bem vindo e todos agradecerão esta atitude reformista agora anunciada.
Espero que as 333 medidas sejam efectivamente executadas e que outras tantas sejam tomadas em seguida.
Parece que será desta vez que o monstro terá os dias contados.
Hoje o Sporting da Horta pequeno clube desta cidade, joga as meias finais da taça chalenge em andebol.
Trata-se um de facto único e muito importante, não só como afirmação desta ilha como da RA, pois quem há alguns anos pensaria tal encontro ser possível?
Isto vem provar que com vontade, sacrifício e querer se conseguem atingir objectivos que pensávamos apenas ser possíveis a outros.
Agora temos de transpor para outros campos o mesmo espirito que o Sporting da Horta nos veio demostrar ser possível acreditar.
Finalmente surgiu a luz do bom senso com o anuncio do fim da ETA e com ele o ultimo resticio de uma organização terrorista no seio da União Europeia.
Agora seguir-se-ão conversações que serão demoradas e difíceis pois ambos os lados não quererão apresentar-se perante os seus como perdedores, mas a paciência e a persistência farão chegar a bom porto esta oportunidade para a paz, assim o desejo.
O inicio da primavera veio com mau tempo, vento muito forte, chuva e mar muito alteroso, numa palavra parece que chegou o inverno.
O certo é que desde o fim do verão o tempo tem-se apresentado ameno e as tempestades atlânticas de inverno apenas agora estão a chegar.
O clima está em mudança, o que nos trará o futuro não sei, apenas estou certo que muitas das alterações climáticas anunciadas pelos cientistas e esquecidas pelos políticos são da responsabilidade dos humanos que alegremente apenas vem o sol e a praia no seu pequeno horizonte, esquecendo-se que todos nós habitamos um pequeno planeta finito perdido na imensidão do espaço.
A Região vive numa crise económica, pesar de não ter sido afectada por despedimentos como os que assistimos no continente português pela televisão e o desemprego atingir valores residuais.
As razões possíveis de uma tal situação são psicológicas e pessoais, as primeiras motivadas pelo espectáculo das noticias televisivas, onde assistimos ao fecho de fabricas e aos problemas sociais do desemprego de muitos milhares de portugueses, as segundas por motivo do endividamento de muitas famílias, motivado por razões de um juro muito baixo durante um período de tempo longo e pela política agressiva na venda de créditos fáceis dos bancos o que levou a pensar-se que essa seria uma situação para sempre.
Existe ainda uma outra faceta, a do paternalismo quer da população quer do tecido empresarial açoriano, o governo que resolva a crise, ou o governo é a causa da crise e nas duas situações espera-se a salvação através daquela instituição.
A solução possível e única está na mão dos empresários e na própria população, estes dois campos têm de trabalharem em parceria pois as relações entre ambos são o motor que gera o desenvolvimento e com ele a qualidade de vida , ao governo caberá o papel de criar as condições para que tal relacionamento se faça, em equilíbrio e dentro das regras da economia de mercado onde vivemos.
Esta é uma crise gerada por nós e teremos de ser nós próprios os agentes a cura.
Realiza-se este fim de semana no Porto e por iniciativa da casa dos Açores do Norte o I congresso do Chá.
Trata-se de uma iniciativa muito interessante e louvável, primeiro por ser original no nosso país em segundo por dar realce a um produto açoriano único na União Europeia.
O chá é a bebida mais utilizada em todo o mundo, o chá açoriano é de extraordinária qualidade e muito saboroso, propriedades que lhe vem do terreno vulcânico das ilhas e das condições climatéricas.
Nunca se sabe se não estaremos no inicio de uma nova época de produção e exportação tal como a do pastel, da laranja, do vinho do Pico, dos óleos de cachalote e a actual da vaca, para este produto tão especial como o chá açoriano não falta mercado, apenas faltará iniciativas como a deste fim de semana e uma muito maior produção.
O “Fayal” passou a estar na nova plataforma dos blogs do sapo, esta apresenta uma melhoria em qualidade e uma estabilidade acrescida, espero que os meus visitantes acompanhem estas alterações nas minhas reflexões sobre este nosso mundo.
Também o contador de visitantes já dobrou os 10.000 o que dá desde a criação deste diário electrónico uma média de 12 visitantes por dia.
Obrigado a todos aqueles que pelo “Fayal” tem passado
Por considerar de interesse e ser grande a curiusidae transcrevo do Diário dos Açores:
Os navios já anunciados pela Transmaçor são os actuais “Express Athina” e o “Bahia de Malaga” que previsivelmente passarão a ser conhecidos por outros nomes no arquipélago.
O “Express Athina” foi construído em 1973, na Bélgica, e era operado pela “Hellenic Seaways”. Tem um comprimento de 118 metros e uma largura de 19,2 metros, podendo atingir os 21 nós de velocidade. Pode receber um total de 1900 passageiros e tem 115 camas, transporta 240 viaturas. Nomes que já teve incluem os de “Panagia Tinou” “Moby Love” e “Prins Philippe”
O “Bahia de Malaga” tem vindo a operar a rota entre Barcelona e Ibiza. Foi construido em 1980, em Espanha, tem um comprimento de 99,5 metros e uma largura de 17 metros, podendo atingir os 19,5 nós de velocidade, inicialmente permitia um total de 1300 passageiros e 120 viaturas, mas de acordo com o seu operador actual, esse valor baixou para os 617 passageiros, até hoje nunca alterou o seu nome.
O que há a esperar? Um pouco de esperança e que a operação não decorra com os vários incidentes que atormentaram as operações anteriores e que cada vez mais açorianos possam usar esta forma de turismo interno.