Pensamentos de um ilhéu escritos de 2003 a 2010.
Sexta-feira, 31 de Dezembro de 2004
Fim do ano

Neste dia onde a única noticia positiva é a de que aeroporto do Pico foi certificado para receber aviões airbus 319/320 ou Boing 737, facto que desejo realçar como muita satisfação e estou certo será um factor para o desenvolvimento desta área da RA.

Continuamos a receber noticias dramáticas de toda a Ásia e a sentir um sentimento de profundo pesar por todos os milhares de mortos dos cataclismos naturais naquela região, reservo nesta passagem de ano um minuto de silencio em memória de todos eles.


 Para todos os amigos, leitores ou apenas visitantes do “Fayal – Vivências de um ilhéu” os sinceros votos de um ano de 2005 cheio das maiores felicidades.



publicado por Soares Carepa às 14:09
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Terça-feira, 28 de Dezembro de 2004
A tragédia na Ásia
Foi com comoção eu tomei conhecimento da grandeza da catástrofe que caiu sobre os povos da Ásia, pois torna-se difícil pormenorizar o sitio da maior desgraça humana.

O mundo está desde seu primeiro dia sujeito a todas as espécies de alterações geológicas ou até a sofrer o impacto de corpos celestes com consequências devastadoras.

Com o aumento exponencial da população as catástrofes com muitos milhares de mortos terão de nos acompanhar no futuro, pois o milénio onde vivemos tem sido dos mais calmos da história da terra, o que não corresponde ao padrão geológico do nosso mundo.

Se tudo isto é verdade resta-nos o respeito pelos mortos e a solidariedade, no mínimo monetária, para aquelas populações refazerem as suas vidas, lembremo-nos que também somos passageiros do mesmo planeta.


publicado por Soares Carepa às 16:32
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Domingo, 26 de Dezembro de 2004
Época festiva
Nesta época de festas a Horta conta com 4 momentos musicais marcantes, foi a “Cantata de Natal” no Teatro Faialense pelos 4 oitavas, “Concerto de Natal” na Igreja Matriz com o Conservatório da Horta, será o “Concerto de Fim de ano” no Teatro Faialense pela Filarmónica Unanime Praiense e o “Concerto de Ano Novo” também no Teatro Faialense pala Orquestra Ligeira do Município da Horta.

Poucas serão as cidades portuguesas, mesmo com muita mais população, que contarão com um conjunto de actuações musicais de qualidade com que a pequena cidade da Horta tem programado.

Parabéns ao município local e à sua Orquestra Ligeira, ao conservatório e à Filarmónica Unanime Praiense, mas principalmente aos faialenses que usufruem destes magníficos momentos musico-culturais.


publicado por Soares Carepa às 14:35
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Sexta-feira, 24 de Dezembro de 2004
Natal
O “Fayal – Vivências de um ilhéu” deseja a todos os seus visitantes e amigos um Santo Natal


publicado por Soares Carepa às 18:26
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Quarta-feira, 22 de Dezembro de 2004
ART
A Associação Regional de Turismo, entidade com a finalidade de desenvolver o turismo no Grupo Central dos Açores, apresentou o seu programa de desenvolvimento dele faz parte um investimento sujeito a apoio comunitário para a aquisição de dois barcos rápidos destinados à ligação das ilhas do grupo central do arquipélago.

Não discuto os outros investimentos nem a sua necessidade ou urgência para o desenvolvimento destas ilhas, mas este considero um atentado à inteligência, pois já existe uma empresa privada com dois barcos daquele tipo, a transmaçor, que não consegue rentabiliza-los por não existir mercado navegando apenas 4 meses por ano no verão, para quê então mais dois barcos???

Depois está provado que o único tipo de ligação marítima que poderá ter algum êxito são barcos com alguma dimensão que possibilitem a transporte de pessoas e viaturas, mas também já existe uma empresa privada a Açorline a efectuar essas ligações, esta foi a política seguida na Madeira, pois os turistas bem como os residentes não necessitam de urgência nas ligações, para isso tem o avião, mas sim conforto, comunidade e segurança.

Então para quê mais dois barcos, para um período útil de navegação anual de três a quatro meses?

Quem poderá responder?



publicado por Soares Carepa às 18:24
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Segunda-feira, 20 de Dezembro de 2004
As Finanças da Horta
Depois de anos em negociações para a transferencia das Finanças da Horta para as antigas instalações do Banco de Portugal nunca tal foi possível de se concretizar.

O Governo açoriano exige agora ao Governo da República a retirada dos serviços da Direcção de Finanças da Horta do edifício do antigo Colégio dos Jesuítas, alegando a necessidade daquele espaço para ampliação do Museu local que carece urgentemente de se expandir para aquela área.

Num documento remetido ao ministro das Finanças e Administração Pública, o chefe do executivo açoriano sugere que os serviços em causa sejam transferidos para as instalações em que funcionou a PSP da Horta, que se encontram devolutas desde que aquela corporação ocupou o seu novo edifício.

O presidente do Governo Regional estabelece um prazo de seis meses para que o Ministério das Finanças proceda à desocupação de instalações, admitindo recorrer aos “mecanismos legais” para concretizar a sua exigência.

Trata-se de uma posição que só pode merecer a minha total concordância, por duas razões a primeira está ligada à própria sobrevivência do Museu da Horta que necessita daquele espaço para se restruturar, o segundo por o Estado nunca ter realizado obras nas instalações das Finanças à dezenas de anos em absoluto desrespeito pelos contribuintes e pelos seus próprios trabalhadores.



publicado por Soares Carepa às 20:27
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Sábado, 18 de Dezembro de 2004
O politécnico

O secretário regional da Economia, Duarte Ponte, relevou ontem, em Ponta Delgada, o empenho do executivo açoriano na implementação do ensino politécnico na Região, como um factor determinante para o desenvolvimento económico no arquipélago.

O governante, que falava à saída de uma reunião que manteve com Veiga Simão, responsável por um estudo encomendado pelo Governo Regional, sobre a inserção do ensino superior politécnico nos Açores, considerou que este tipo ensino não se pode confundir com o ensino profissional de grau III, e, tal como o estudo aponta, o Governo Regional entende que o politécnico tem que ficar centrado na Universidade dos Açores.

Duarte Ponte afirmou, ainda, que a Região, pela sua dimensão, não tem capacidade para ter diversas instituições a ministrarem o ensino politécnico. Em sua opinião, poderá haver vários cursos em diversas ilhas, mas com uma matriz comum entre eles. Essa matriz, sublinhou o secretário regional da Economia, deve estar sob a alçada da Universidade dos Açores, uma vez que esta está dotada com os recursos humanos necessários para garantir a qualidade dos cursos, e também para colaborar com outras instituições independentemente de serem privadas ou públicas.

Finalmente, Duarte Ponte salientou que é possível que no próximo ano se possa pôr em prática a inserção do ensino politécnico, ligado, ainda, às escolas de formação profissional, que neste momento têm cursos de nível IV e que poderão evoluir passando para o nível politécnico.

Eis um passo importante para o desenvolvimento económico da Região, como uma perspectiva correcta para a implementação deste ensino, que espero seja levada em frente com firmeza.

Mas não basta estes princípios, é também importante o Governo dar o exemplo, abrindo vagas para aqueles que possuem este tipo de ensino e que nos últimos anos viram fechadas as portas da função publica, já no sector privado, desde sempre, foram aceites e reconhecidos como muito competentes e importantes na modernização técnica das empresas.



publicado por Soares Carepa às 10:57
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Quinta-feira, 16 de Dezembro de 2004
O Regresso
De novo propõe-se ocupar o espaço deixado vazio pela sua demissão na noite eleitoral é assim que Victor Cruz responde aos inúmeros apelos dos muitos dirigentes partidários que não desejam voltar a viver em orfandade política.

Ao apresentar a demissão, após a estrondosa derrota eleitoral verificada nas últimas regionais, Victor Cruz abriu espaço para que o PSD pudesse encontrar um novo dirigente máximo. No entanto, não quer deixar sair aquele que, desde sempre, foi considerado o sucessor natural do seu líder histórico, Mota Amaral.

A nova geração de dirigentes vê Victor Cruz como uma espécie de pai político. O líder do PSD é, desde há muito, o único que consegue conciliar as diferentes sensibilidades dentro do PSD. E, embora possa haver quem, nos bastidores, ambicione a presidência, o facto de Cruz recolher o apoio unânime da nomenclatura partidária impossibilita, para já, qualquer alternativa.

Convém também não esquecer que não é fácil um líder ter um apoio tão esmagador mesmo depois de apresentar a demissão na sequência do pior resultados de sempre do seu partido.

Agora, Victor Cruz tem pela frente um novo e complicado e desfavorável ciclo político, talvez por isso ninguém quer avançar nesta altura para a liderança do partido que implora, em peso, para que o líder demissionário não abandone o lugar.

Cruz sabe que tem o partido nas mãos, dependerá das metas a que se irá propor neste contra-ciclo político, criado pelo seu próprio partido, a sua sobrevivência política, se for racional e se apresentar com humildade poderá culminar na disputa de novas eleições regionais em 2008 com vantagens acrescidas.



publicado por Soares Carepa às 10:55
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Terça-feira, 14 de Dezembro de 2004
A morte anunciada
O PSD, pela voz de Pedro Santana Lopes, e o CDS-PP, pela mão de Paulo Portas, anunciaram, que vão concorrer separados às eleições legislativas de 20 de Fevereiro.

Contudo, ficará firmado em acordo a constituição dum Governo conjunto caso os resultados das eleições lhes sejam favoráveis.

"Vamos cada um por si, com listas próprias». Dirá Pedro Santana Lopes.

"Faz sentido continuar esse projecto", acrescentará, por seu turno, Paulo Portas.

Nestas duas semanas de indecisão e de contas feitas a votos e mandatos, a conclusão a anunciar representa per si uma derrota da coligação que nos governou e principalmente do PSD que sairá muito fragilisado e desacreditado, o PP apresentar-se-á como o garante da coligação e o partido que define a estratégia.

Paulo Portas saí vencedor destas duas semanas onde a coligação foi morta por conveniência apenas eleitoral.


publicado por Soares Carepa às 22:44
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Domingo, 12 de Dezembro de 2004
Liberdade de informação

Não conheço os pormenores do processo, mas o caso da juíza Maria da Graça Mira, apoiada pelo Tribunal da Relação de Lisboa, de condenar o jornalista Manso Preto por este ter faltado ao seu dever de colaboração com a justiça, negando-se a identificar uma sua fonte de informação, é para mim muito preocupante e mais ainda por a juíza sublinhar, de acordo com o Publico de hoje, o "carácter pedagógico" dos 11 meses de prisão a que condena o jornalista.

Para a juíza Maria da Graça Mira e para os senhores juizes do Tribunal da Relação de Lisboa o eventual apuramento da verdade num caso criminal é mais importante do que a confiança dos cidadãos no segredo profissional dos jornalistas.

Estamos perante um caso de liberdade de informação típico em qualquer manual, por isso todos temos o dever básico de saber que a não existir uma verdadeira Liberdade de Informação põem-se em perigo todas as restantes liberdades constitucionais e os próprios fundamentos do estado democrático e de direito onde vivemos.

A minha solidariedade ao jornalista Manso Preto


publicado por Soares Carepa às 21:57
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Sexta-feira, 10 de Dezembro de 2004
Finalmente
O Presidente da Republica finalmente pôs fim ao desgoverno actualmente existente na governação PSD/PP.

Não era possível sustentar-se a degradação política existente por muito mais tempo, criada pela própria maioria e dentro desta pelo PSD. A culpa não fica desta vez solteira.

Vamos a votos, devolve-se ao povo a solução da crise política, para um democrata é sempre a melhor solução, porque a estabilidade é importante mas não é o fim em si.



publicado por Soares Carepa às 21:56
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Quarta-feira, 8 de Dezembro de 2004
O programa do IX GRA
O Programa do IX Governo Regional dos Açores começa amanhã de manhã a ser debatido pelos 52 deputados eleitos em Outubro para o Parlamento açoriano.


Eis algumas das linhas orientadoras do novo Governo Regional presidido por Carlos César que propõe como o lema “Continuar a Mudar os Açores para Melhor”.

Educação e Ciência

Do sector da Ciência e Tecnologia, domínio tutelado na actual Legislatura por Álamo Meneses, um dos principais objectivos é a implementação dos Laboratórios Escolares de Ciência, mas a manutenção dos apoios a projectos de criação de conteúdos científicos em suporte multimédia e a projectos criativos de inovação técnico-científica, são outros objectivos.

Quanto à Juventude, outra das tutelas de Álamo Meneses, o IX Governo dos Açores compromete-se a criar o Instituto Regional da Juventude, criar espaços para apoio aos jovens estudantes deslocados, através do estabelecimento de parcerias com as Casas dos Açores no continente e a apoiar a criação artística, estabelecendo a instituição de uma bolsa para jovens artistas.

Para a Educação e Formação Profissional as linhas mestras do executivo “rosa” passam pela aposta na universalização da educação pré-escolar através da criação de condições para que todas as crianças frequentem a escola a partir dos três anos, assim como promover a reestruturação global do primeiro ciclo do ensino básico, dando primazia ao ensino da Língua Portuguesa e Matemática.

Outras das áreas que o executivo se compromete a continuar a aprofundar é a do ensino Artístico, sendo que um dos passos que vai ser dado, dentro em breve, é o da construção da Escola de São Carlos, em Angra do Heroísmo.

A execução da Carta Escolar e a promoção da humanização da escola, com baterias apontadas para as escolas dos meios rurais, bem como a criação de um observatório de qualidade para o sistema educativo, com objectivo de supervisionar e orientar o trabalho desenvolvido pelos estabelecimentos de ensino público e profissional, é outra das metas a atingir.

A tutela vai, ainda, apostar na criação de figuras substitutivas dos directores de turma, isto é, criar a figura do tutor, com vista a que mais de perto se acompanhe o desempenho escolar dos mais jovens, para além da aposta no ensino politécnico e especialização tecnológica.


Desporto

No Desporto Rui Santos mantém funções de director regional, terá para cumprir os seguintes objectivos estipulados no Programa: garantir a construção de instalações desportivas nas escolas; reforçar os apoios aos projectos de formação desportiva dos clubes com equipas dos escalões de formação; apoiar a participação das equipas dos clubes em competições nacionais e internacionais; redefinir o investimento público na atribuição dos prémios de classificação e subida de divisão obtidas nas participações nacionais e definir e regulamentar incentivos à prática voluntária e benévola dos dirigentes desportivos.


Saúde

No sector da Saúde, Domingos Cunha terá de prosseguir uma série de objectivos. Desde a promoção da saúde e prevenção da doença, através do combate às toxicodependências, criando estruturas de tratamento dos toxicodependentes e alcoólicos, elaborar os Planos Regionais para as Doenças Sexualmente Transmissíveis, Promoção para a Saúde Mental, a saúde materno-infantil e implementar programas específicos para grupos de doenças com forte expressão populacional (diabetes, etc...), bem como prosseguir no modelo estratégico de implementação das Unidades de Saúde de Ilha e implantar a Telemedicina.

Criar um serviço de “apoio ao doente deslocado”, implementar a Carta Hospitalar Regional e definir com a República os trâmites a seguir pelos açorianos deslocados ao Serviço Nacional de Saúde, sem custos adicionais para o erário público regional, são outras medidas a alcançar, entre outras.

Segurança Social

No âmbito do desenvolvimento social, este Governo compromete-se a apoiar famílias com idosos acamados e/ou famílias de doentes alcoólicos ou toxicodependentes e incentivar a criação de uma rede de mediação familiar que sirva as famílias em situação de risco de ruptura conjugal, são pressupostos traçados.

Isto, para além da ampliação da rede regional de unidades de transição que acolhem jovens, da implementação de um programa de qualificação permanente de apoio domiciliário com equipas multidisciplinares, do fornecimento de ajudas técnicas aos idosos economicamente carenciados, da criação de centros de noite, do alargamento das estruturas de apoio às vitimas de violência doméstica e da monitorização e fiscalização das entidades que recebem financiamento público.

Finanças

Sob a alçada de Sérgio Ávila estão as Finanças Públicas Regionais. Aí, o executivo compromete-se a assegurar uma política de consolidação orçamental, com o rigor e contenção nos gastos públicos, apesar de manter a política de investimentos públicos.

A promoção da revisão da Lei de Finanças Regionais, a atribuição às ilhas de, pelo menos, o mesmo montante de verbas comunitárias, no âmbito do próximo Quadro Comunitário de Apoio, a tentativa de transferência para a Região dos montantes resultantes dos acertos nas receitas fiscais geradas nas ilhas, o ter acesso à base de dados fiscal nacional na parte que diga respeito aos Açores e a verificação de alguns aspectos de regionalização da administração fiscal, são outros objectivos traçados.

Já no âmbito da modernização da Administração Pública os pressupostos estabelecidos no documento orientador do Governo Regional, o reforço das novas tecnologias de informação como garante de agilização de procedimentos administrativos e o reforço da implementação no terreno da Rede Integrada de Apoio ao Cidadão (RIAC), ou seja, da extensão a todos os concelhos, num número total de 80, dos postos de atendimento ao cidadão.

Relativamente ao futuro do funcionalismo público, o executivo refere que vai promover uma política de responsabilização e avaliação da performance dos trabalhadores, através da descentralização do poder de decisão.

Habitação

Relativamente à secretaria regional tutelada por José Contente, na sua vertente da Habitação, promete-se o desenvolvimento de políticas de habitação priviligiadora dos jovens casais, famílias monoparentais e com pessoas idosas e/ou portadoras de deficiência, bem como a execução do novo regime jurídico dos apoios à construção de habitação própria e de custos controlados e a intensificação da infra-estruturação de terrenos com vista à auto-construção.


Defesa do Consumidor

No domínio da Defesa do Consumidor, o executivo socialista vai criar o Conselho Regional de Defesa da Concorrência.

Comunicação Social

Quanto ao serviço público audiovisual, César e os seus pares escrevem que vão trabalhar com o Governo da República no sentido de encontrar uma solução empresarial que assegure a manutenção de um canal regional de televisão.

Cultura

Tutela que sai da alçada de Álamo Meneses é a da Cultura. Passando para a alçada directa da Presidência do Governo, as propostas socialistas para os próximos quatro anos neste domínio são o desenvolvimento do projecto do Centro de Conhecimento dos Açores, definição de políticas para a preservação da riqueza patrimonial da Região, prosseguir com a regulamentação do património cultural subaquático e criar condições para a sua inventariação e salvaguarda, inventariar o património móvel das ilhas, aprofundar o projecto da Rede de Leitura Pública, promover políticas de apoio à cultura tradicional e contribuir para a viabilização, em todas as ilhas, de espaços físicos com capacidade para a promoção e realização das temporadas “Artes do Placo”.

Para além destes, o executivo de Carlos César compromete-se a aprofundar o projecto da Banda Regional Lira Açoriana, criar um laboratório móvel de teatro, com funções formativas e criar as “Escolinhas de Teatro”.



publicado por Soares Carepa às 09:47
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Segunda-feira, 6 de Dezembro de 2004
Um bom inicio
O Grupo Parlamentar do PS/Açores já entregou no Assembleia Legislativa dos Açores a sua Proposta de Resolução que visa por os deputados regionais a debaterem sobre a criação de uma “Comissão Eventual para a Revisão da Lei Eleitoral para a Assembleia Legislativa dos Açores”.

Na base desta proposta está, segundo o preâmbulo do documento, a importância das conclusões constantes do relatório da anterior Comissão Eventual para a Revisão do Sistema Eleitoral da Região Autónoma dos Açores e as propostas apresentadas sobre esta matéria, na legislatura anterior, pelo Partido Socialista.

Da Proposta de Resolução apresentada à mesa do Parlamento açoriano, para ser discutida num dos próximos plenários, a maioria parlamentar realça que “na prossecução dos seus objectivos a Comissão deverá, ter em conta o debate público e a auscultação das entidades públicas e privadas que ocorreram no âmbito dos trabalhos da anterior Comissão Eventual, e/ou, se assim o entender, fomentar novo debate e auscultação que possam contribuir para a realização dos seus objectivos”, bem como “deliberar sobre o pedido de contributos técnicos a entidades públicas ou privadas de reconhecida idoneidade”, e por fim, “aceitar e discutir os contributos técnicos provenientes de entidades públicas ou privadas que tenham colaborado ou possam colaborar na realização dos seus objectivos”.

Esta comissão a ser aprovada a sua constituição será composta por 11 deputados, sendo seis do PS, quatro do PSD e um do CDS/PP.

Será desta vez e com esta maioria do PS que se chegará a um consenso para alteração da Lei eleitoral regional, pois até hoje nunca foi possível porque todos apenas viram os seus interesses partidários imediato como objectivo.

Espero que finalmente se chegue a bom porto na Revisão da “Lei Eleitoral para a Assembleia Legislativa dos Açores” neste inicio de legislatura.



publicado por Soares Carepa às 20:35
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Sábado, 4 de Dezembro de 2004
Dilema
O PSD vive hoje um dos seus maiores dilemas: sabe que sozinho não conseguirá vencer as eleições legislativas antecipadas e que se for em coligação com o PP corre sérios riscos de perdê-las na mesma

Dito de outra forma, o PSD tornou-se refém do PP e dele não se consegue livrar sem prejuízos, pelo que no actual contexto político, a coligação é uma inevitabilidade.

Ir sozinho ou acompanhado é, em termos de resultados, praticamente a mesma coisa. Mesmo num cenário de catástrofe eleitoral, o PP conseguirá manter uma representação parlamentar que pode ser decisiva, e será sempre maior do que se fosse isoladamente e o PSD sairá sempre perdedor no equilíbrio entre a direita e esquerda.

Por isso, por mais que isso desagrade ao PSD profundo, o facto é que os populares condicionam a forma como os social democratas se posicionam na política nacional. E também por isso, se nota, cada vez mais, que o partido mais pequeno assume um peso maior do que aquele que, na realidade, representa e que continuaremos a assistir ao seu reforço na ausência de uma liderança forte no PSD.


publicado por Soares Carepa às 20:34
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Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2004
No bom caminho

Os Açores deixaram de ser, há já dois anos, a última Região do país em termos de Produto Interno Bruto (PIB) per capita.

Segundo as contas regionais de 2002 do Instituto Nacional de Estatística (INE), os Açores estão, agora, no índice 82 da média nacional, após uma subida de três pontos relativamente a 2001.

Isto significa em termos práticos que o arquipélago ultrapassou a região Norte, em dois pontos, e igualou com a região Centro do País. Recorde-se que em 1996, os Açores estavam no índice 75, a 10 pontos do Norte e a sete do Centro.

Em 2002, o PIB per capita regional passou para 10 mil e 200 euros, enquanto a média nacional é de 12 mil e 400 euros, números que indicam um crescimento absoluto, entre 1996 e 2002, de 56,9%. Neste mesmo período, a média nacional foi de 44,2%, sendo a diferença relativamente aos valores apurados para os Açores mais um indicador claro do processo de convergência.

O PIB dos Açores foi de 2.422 milhões de euros no ano em referência, tendo crescido 8,2% em termos nominais e 3,7% em termos reais. Trata-se de um crescimento muito superior ao registado na União Europeia (0,8%) e a Portugal (0,4%), e também acima do que se verificou na Madeira (3,2%).



publicado por Soares Carepa às 19:06
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