A noticia do CM de hoje deixa-me surpreendido pois pensava que o Vaticano estava a viver numa época pos-Vaticano II, onde a tolerância e o espirito ecuménico era assumido como caminho, como acontece com a Igreja portuguesa.

Engano meu, estamos perante o caso de um homem santo, líder de uma grande comunidade religiosa ter sido convidado a orar em Fátima pela igreja portuguesa e esta, por castigo, vê-se coagida a afastar o seu bispo de Leiria/Fátima com a ameaça de não se voltar a repetir casos como este.

Vem isto pôr a claro algum espirito de intolerância, como de ingerência na independência da Igreja portuguesa em assuntos que nada tem a ver com a fé.

É este o actual Vaticano onde uma hierarquia neo-conservadora também aqui, e por motivo da invalidez de João Paulo II, não só governa actualmente a Igreja católica como prepara cuidadosamente a substituição do actual Papa.